Como era de se esperar, a Espanha sem Rafael Nadal e Roberto Bautista, a Itália sem Fábio Fognini e a Grã-Bretanha sem Andy Murray ficaram pelo caminho na Copa Davis 2017.
Assim como os Estados Unidos, que apesar do time com Jack Sock, John Isner e companhia não tiveram chances diante da Austrália do inspiradíssimo Nick Kyrgios — volto a dizer: o bad boy joga demais e, se tiver cabeça, pode almejar grandes feitos no circuito.
De modo geral, o favoritismo dos times mais ‘completos’ foi confirmado e, com isso, as semifinais da Davis estão definidas:
Na luta por uma vaga na final, a França receberá a Sérvia, enquanto a Bélgica será a mandante do duelo contra a Austrália — lembrando que na Copa Davis 2017 a definição do país-sede é baseada no histórico do confronto entre os países: a partida sempre acontece na casa de quem foi visitante no duelo anterior (contagem que vale desde 1972).
Caso as equipes nunca tenham se enfrentado, o mando é definido por sorteio.
A tendência é que tanto os belgas, quanto os franceses apostem no saibro para encarar a Austrália de Kyrgios e a sérvia de Novak Djokovic, respectivamente.
Isso se eles se colocarem à disposição depois do US Open, Grand Slam que antecede o próximo período de Davis.
A prioridade que é dada pelos jogadores ao torneio entre nações preocupa, mas não acho que Djoko, Kyrgios ou qualquer outro jogador de ponta abra mão de atuar numa semifinal.
Brasil na repescagem!
Enquanto isso, pelo Zona Americano, o Brasil fez o que se esperava: ganhou todos os jogos do Equador e se classificou para a repescagem, fase na qual a equipe brasileira tem chances de enfrentar Argentina, Suíça, República Tcheca, Alemanha e Japão.
Nesses confrontos, além da boa possibilidade de jogar em casa, o Brasil pode encarar rivais desfalcados após o US Open. Se a prioridade dada à Davis já é duvidosa em duelos maiores, imagine só na repescagem?
Melhor para o time verde-amarelo, que aumenta a possibilidade de retornar ao Grupo Mundial.